sábado, 3 de novembro de 2007

encosta-te a mim.


Se tudo fosse como num conto de fadas, as bruxas acabariam por desaparecer, os obstáculos todos ultrapassados e o príncipe encantado ao nosso lado.

Poderia passar um tempo infinito, á tua procura, mas por sorte das sortes sei onde te encontras neste preciso momento, o meu maior desejo sei que tu sabes qual é.
Não digo que me vou esquecer do mundo, deixar de ligar ao que me rodeia mas digo que, não vou andar á procura de uma outra metade de mim sabendo onde estas, muitos por mim podem passar, muitas vezes vou eu pensar quando será a minha oportunidade, quando será eu a viver esse tal conto de fadas, mas talvez o meu pensamento e o meu coração aqui estará á tua espera e no fundo para te merecer vou fazer de tudo por isso recebe-me bem.

Nunca fui de grandes palavras, muito menos de escrever tais coisas, mas um dia vou encostar-me a ti e dizer-te tudo o que escrevi e talvez te consiga decifrar o coração, o que pensas ao olhar-te nos olhos e dizer-te que o que não vivi quero partilhar e inventar contigo.


Quero-te bem .

Andreia Malho,3\11\2007

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

com um gesto.



Quantas vezes eu já não me senti perdida ? E quantas vezes nos questionamos porque fazemos mal a nós próprias em relação a isso ? Imensas, demasiadas até.
Mas sempre que me perdi, consegui-me encontrar em ti como ainda o consigo, porque por mais perdida que estivesse, por mais que a minha cabeça andasse a mil á hora ,encontrava-te em qualquer lugar do mundo.
Contigo jogo, um jogo sem regras, sem direcções, sem guiões, somos nós que fazemos o que somos,e que ditamos as nossas regras, fazendo com que sempre nos encontremos um no outro, é este jogo que eu espero continuar a jogar com as suas coisas boas e más, conseguindo sempre ultrapassar as más, não nos fazendo arrepender de nada,.
Dizes que sempre que me perder é em ti que me encontro?
Acordei, estava a dormir mas mesmo assim não me sais do pensamento, posso encontrar-me perdida nos meus sonhos, no maior deles todos que tu nunca me sais do pensamento fazendo tu, tantas vezes parte dele. Olhei para o lado e lá estavas tu meu bem precioso.

sábado, 22 de setembro de 2007

percorre-me.



Olhava para o mar há espera que aparecesses, será que vens comigo, perguntava-me a mim própria, muitos de certeza não iriam querer aventurar-se mas o facto de me abrires os olhos, fez-me ver que mesmo que seja banal é tão bom.
Chegas-te, com uma flor escondida tão pequenina e frágil como nós, não está ninguém aqui excepto tu e eu. A flor simboliza algo que acabou de florescer e apenas o mar quebra o nosso silêncio,um simples olhar nosso fala o que para nós é tão difícil de explicar. Num olhar eu te sinto, é difícil para mim dizer as coisas que ás vezes que eu te quero dizer, mas o teu mais profundo olhar deu-me a coragem que precisava. Agarro-te na mão levo-a até ao meu peito e digo-te que conheço um lugar para onde podemos ir, onde juntos podemos desliar os nossos corações, longe de tudo e de todos. Vamos para um lugar melhor onde todos os segundos duram uma eternidade, e o nosso Amor permanece jovem como desde o primeiro dia anda vem comigo. E ao ouvires-me dás-me a mão como um impulso que simbolizava que sentias o mesmo que eu como se te quisesses deixar guiar por mim. E mais além há uma porta e como duas crianças damos por nos a correr, como se tudo o resto fosse deixado para trás. Parte de mim não acreditava mas olhar-te nos olhos, fez-me ver que é tão real como sentir o calor da tua pele na minha. Passamos pela porta trancamos deixamos o mundo lá fora. Só tu e eu finalmente, tudo o que eu tenho para dar-te dou-te, tudo o que devíamos ser, conseguimos ser aqui bem longe de tudo.

Vieste comigo e agora apenas depende de nós, fazer com que o que é jovem permaneça assim, és os meus olhos, o meu coração, os meus lábios, o meu sonho, o meu ser, vive em mim da mesma maneira que espero viver em ti bem longe do mundo mas bem perto de ti.

sábado, 8 de setembro de 2007

conto de fadas.



Eu estava sentada á tua espera, pensava que me chegarias um dia sem aviso, num cavalo branco que saberia logo que te visse que eras o meu prínicipe encantado. Levantei-me dei por mim a dar voltas a tentar não ser criança de mais ao acreditar em contos de fadas, mas a criança dentro de mim disse-me que ias chegar pois todos nós temos a nossa cara metade desde sempre assim foi destinado, não sei onde te encontras não sei se me sento outra vez á espera que o tempo pare e tu chegues ao pé de mim ou se quero fazer reviver o passado para saber se já passas-te por mim, continuo á tua espera.
Tou deitada no jardim agora, a olhar para as nuvens parece que formam uma pessoa a cavalgar um cavalo branco mas não te consigo ver a cara, será que tás assim tão distante? Diz-me que a espera não vai ser em vão, algo em mim diz que vais aparecer quando menos espero que o meu conto de fadas vai ter inicio, então deixo-me levar no vento fazendo as minhas brincadeiras de criança, mantendo a minha inocência no acreditar, a pensar nos meus versos que um dia te os direi baixinho como se tivesse a contar-te um segredo.
Quem sabe se daqui a pouco, uma onda te traz até mim enqanto corro pela areia ao tentar encontrar-te ? sinto que te vejo, quase que me tocas só com o teu olhar, que vens ao meu encontro, como num conto de fadas tamos tu e eu juntos, a criança dentro de mim não me deixou abandonar o meu conto de fadas, o mais desejado de todos.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Pequeno tesouro.


Tudo começou tão rápido, nem tenho a certeza de quanto tempo passou, por pequenos pensamentos num tempo incerto, o tempo parecia ter parado por causa dos meus pensamentos insignificantes para o mundo, parecia ser banal mas quem diria que eu seria capaz de me dar algo, que parece o maior tesouro do mundo, para alguns sem importância mas para mim o meu maior tesouro que trago em mim, repleto de emoções, sentimentos e razões.
Algo indiscíprendivel, sobre a qual eu agora já não sei viver, sem cada bocadinho do meu tesouro que está guardado a sete chaves para que nada destrua algo tão belo, mas que não vos consigo explicar. Estou sentada imaginando-te ó meu belo tesouro, tanto de mim já tu guardas, os meus maiores segredos e medos te pertencem, digo-tos baixinho para ninguém conseguir ouvir além de ti, apenas tu sabes, ambições só tu as conheces e sentimentos só tu os guardas, mas nem tu ó tesouro o consegues explicar ou gritar ao mundo, porque só eu é que sou capaz de te imaginar e de te sentir, as palavras que te disse são indecifráveis para outros.

Que belas recordações ó meu belo tesouro, que recordações.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

(L)


Poderia ser algo tão banal ou não, sermos capazes de dar a chave do nosso coração a alguém, darmos tanto de nós a algo. Será Banal ? Não sei, pois nem todos nós somos capazes disso, sem pensarmos nas consequências que poderemos ter, sem reaciocinarnos acerca de tudo sem deixarmo-nos apenas levarmo-nos por tudo o que nos rodeia e está a acontecer.
Viver a vida da maneira que ela é, seguindo os nossos instintos e sentimentos não devemos ter medo disso, pode tornar-se algo banal para todos, mas só uns serão capazes de continuar nesse caminho com direção mas sem destino, pois não sabemos o que pode ou não acontecer.

Aprendi tudo isto contigo, a dar de mim algo que nunca dei a ninguém, e talvez jamais serei capaz de o dar outra vez porque tu sempre serás como uma onda que me leva outra vez até ti, mesmo que apenas por pensamentos sejam .